O projeto AMPIC·COM surgiu da urgente necessidade de proteger o recife rochoso que se encontra desde o Farol de Alfanzina e a Marina de Albufeira, a Área Marinha Protegida de Interesse Comunitário, o futuro Parque Natural Marinho Recife do Algarve – Pedra do Valado e as atividades socioeconómicas que dele dependem. Tem como objetivos mostrar à sociedade civil e comunidades locais e regionais os recursos naturais e culturais, assim como a necessidade de os proteger, mas também fazer o levantamento dos valores naturais, socioeconómicos e culturais que possam servir como situação de referência. É uma iniciativa do CCMAR co-financiada pelo Programa Operacional do Mar2020 e pelo GAL PESCA do Barlavento do Algarve através da Agência de Desenvolvimento do Barlavento, em parceira com a Fundação Oceano Azul e os municípios de Albufeira, Lagoa e Silves, sendo a Sciaena responsável pela comunicação do projeto.
Criada em 2019, a campanha Há Mar e Mar, Há Usar e Recuperar junta mais de 40 organizações de Portugal e Espanha, no seguimento da aprovação em Assembleia da República do decreto-lei 69/2018, a favor da implementação de um sistema de depósito com retorno (SDR) para embalagens de bebidas que inclua todos os tipos de materiais: plástico, alumínio e vidro, em Portugal. Associada a esta campanha está a recolha de assinaturas da petição que pede o fim do atraso na implementação deste sistema, dirigida ao Ministro do Ambiente e Ação Climática. A Sciaena lidera a comunicação deste projeto através da página de Instagram da campanha realçando as melhores práticas de SDR dos seus vizinhos europeus, assim como alertando para o desperdício diário de 4 milhões de embalagens de bebidas, em Portugal, na ausência deste sistema.
O Ocean Base Camp decorreu durante a semana de 27 de Junho a 1 de Julho de 2022, em paralelo à 2ª Conferência dos Oceanos da ONU , tendo por objetivo ser um porto seguro para as organizações da sociedade civil. Um local onde tod@s eram bem vindos para relaxar, partilhar contactos e pensar em conjunto as soluções que precisamos de encontrar para proteger o Oceano e assim contribuir de forma decisiva para combater as crises climática e da biodiversidade.
O espaço, localizado na Marina do Parque das Nações, contou com programação própria abordando tópicos como a mineração em mar profundo, o lixo marinho, a conservação de espécies emblemáticas como o tubarão e a baleia, e ainda novas abordagens à gestão das pescas. No decorrer da semana, a artista belga residente Iris Maertens registou visualmente os conteúdos discutidos no Ocean Base Camp, que podem ser consultados em https://www.irisistible.design/unoc2022
O projeto Culatra – Comunidade sustentável é promovido pela Associação de Moradores da Ilha da Culatra, em parceria com a Sciaena e a Make it Better, e financiado pelo Programa Cidadãos Ativ@s, enquadrando-se de uma forma mais ampla na iniciativa “Culatra 2030 – Comunidade energética sustentável“, liderada pela Universidade do Algarve.
O objetivo do projeto é criar oportunidades para o desenvolvimento sustentável da Ilha da Culatra através da implementação de um programa integrado de ações de informação, sensibilização, formação e capacitação dirigido à comunidade da região.
Desta forma, trabalhamos em conjunto com as organizações da sociedade civil, a comunidade jovem e os residentes da Ilha. O trabalho será orientado para grupos-alvo distintos: agentes da economia do mar (nomeadamente, pescadores, mariscadores e agentes do turismo marítimo); agentes da economia local e visitantes da Culatra.
O papel da Sciaena, além de transferir o seu conhecimento em termos de circularidade, boas práticas ambientais e de participação cívica, é o de trazer para a ilha pessoas e instituições que possam falar em nome próprio sobre as suas experiências e iniciativas, adaptando as atividades à realidade culatrense.
O projeto “PlasticSea: O impacte dos microplásticos no Oceano, no Sal Marinho e na Aquacultura”, financiado pelo Fundo Azul, tem por objetivo avaliar o impacte na saúde humana, e sensibilizar os portugueses para a poluição por microplásticos na costa portuguesa, assim como nos produtos de aquacultura e salinicultura em Portugal. A equipa multidisciplinar do projeto conta com seis entidades diferentes: o Centro de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Algarve (CIMA-Ualg), a Sagremarisco, a Associação Portuguesa de Aquacultores (APA), o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o Centro de Ciência Viva do Algarve (CCVAlg) e ainda a Sciaena, enquanto parceiro de comunicação.
O evento de lançamento do projeto ocorreu no dia 26 de Novembro de 2021 e pode ser revisto aqui.
O projeto VAL+ resultou de uma parceria entre a Docapesca, a SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e a Sciaena. Na tentativa de influenciar boas práticas promoveu-se o envolvimento das comunidades tendo em conta as suas vontades e necessidades. Com início em maio de 2014 foi implementado até junho de 2015, tendo sido selecionado pelo PROMAR e cofinanciado ao abrigo do Fundo Europeu das Pescas.
Com o objetivo de contribuir para a valorização do produto da pequena pesca portuguesa, através da caracterização, identificação de potenciais pontos e sugestão de pequenos ajustes que adicionem valor ao produto final, esperamos ter contribuído para o aumento da sustentabilidade de seis pescarias em três frentes: ambiental, social e económica. O VAL+ incidiu nos portos de Santa Luzia, Sagres, Sesimbra, Peniche e Viana do Castelo, particularmente no palangre e armadilhas.
O objetivo é contribuir para a valorização do produto da pequena pesca portuguesa, através da caracterização, identificação de pontos a potenciar e sugerindo pequenos ajustes que adicionem valor ao produto final. Desta forma, esperamos contribuir para o aumento da sustentabilidade de seis pescarias em três frentes: ambiental, social e económica. O VAL+ vai incidir nos portos de Santa Luzia, Sagres, Sesimbra, Peniche e Viana do Castelo, particularmente no palangre e armadilhas.
Esperamos, no decorrer do projeto, chegar a todos os intervenientes da cadeia de comercialização: desde o pescador ao consumidor.
A Sciaena co-organiza, com muitas outras entidades portuguesas, o Encontro Nacional pela Justiça Climática desde 2017. De forma consistente, a participação da Sciaena tem assegurado que os temas relacionados com o oceano são levados aos sucessivos Encontros e, assim, se estreita e evidencia o papel de aliado que o oceano tem no combate às alterações climáticas. A extração de petróleo em mar e a mineração em mar profundo são apenas algumas das atividades que ameaçam a justiça climática e a manutenção do bom estado do ecossistema. A ligação entre clima e oceano é cada vez mais evidente e também as políticas públicas devem reconhecer e agir sobre o facto de que as alterações climáticas potenciam e são promovidas pelo mau estado do ecossistema, sendo a interseccionalidade entre as duas áreas da maior importância.
O lixo marinho nas nossas costas lembra-nos constantemente da urgência na alteração dos nossos padrões de consumo, reutilização e reaproveitamento. Em 2021, a partir de uma ação de limpeza do Porto Novo, em Faro, nasceu o projeto LIXARTE – transformar lixo em arte.
Este projeto aglomera várias escolas cujos alunos, a partir de lixo recolhido em limpezas de praias e zonas costeiras, criam obras de arte em forma de tapeçarias que alertando-nos para as ameaças iminentes que vão desde a poluição à sobrevivência da biodiversidade marinha, e assim, sensibilizar a população para agir em prol da preservação do oceano e do planeta. Para além de escolas, também entidades públicas, associações ambientalistas e movimentos juvenis integram o LIXARTE, colaborando nas ações de recolha de lixo, na construção das tapeçarias e na disseminação da nossa mensagem comum.
Location: Incubadora de Empresas da Universidade do Algarve, Campus de Gambelas, Pavilhão B1, 8005-226 Faro
Phone: +351 936 257 281
Email: sciaena@sciaena.org